segunda-feira, 15 de agosto de 2011

lei da mão direita lei da mão esquerda

 mão direita

Ao nos depararmos com um problema que envolve o campo magnético gerado por uma corrente elétrica, geralmente encontramos dificuldades para determinar a direção e o sentido do vetor indução .
De acordo com o Experimento de Oersted, ao se colocar uma bússola próxima a um fio percorrido por uma corrente elétrica, a agulha dessa bússola sofre um desvio. Assim, Oersted concluiu que, a exemplo dos imãs, toda corrente elétrica gera, no espaço ao seu redor, um campo magnético.

A grande pergunta é: Qual a direção e o sentido de desvio dessa agulha?

A forma mais fácil para se determinar essa direção e sentido é a utilização da regra da mão direita.

Observe a figura abaixo:



O polegar está indicando o sentido da corrente elétrica que está atravessando o fio, enquanto os demais dedos estão dobrados envolvendo o condutor em uma região onde seria colocada a bússola. Observamos aqui que os dedos indicam o giro do polo norte da agulha da bússola.

Esse sentido é o mesmo do vetor indução magnética , gerado pela corrente elétrica.

Veja os exemplos:

1) Um condutor, quando percorrido por uma corrente elétrica i, situa-se, no plano da tela do seu monitor, próximo a um ponto P (à direita do condutor).


Concluímos que o vetor  no ponto P está entrando no plano da tela. A representação do vetor entrando no plano da tela é:

2) O condutor percorrido pela corrente elétrica i e o ponto P (à esquerda do condutor) estão situados no mesmo plano da tela de seu monitor. Pela regra da mão direita, podemos concluir que o vetor , no ponto P, está saindo do plano da tela.

A representação do vetor saindo do plano da tela é: .

Podemos então concluir que o vetor campo magnético  é perpendicular a P. Em outras,  é perpendicular ao plano da palma da mão direita espalmada. ~


mão esquerda


Por ser uma grandeza vetorial, para que essa força seja bem caracterizada, ela necessitará de:

  • Direção e sentido: a direção da força magnética é perpendicular à direção da velocidade com que a carga é inserida no campo magnético e, também, ao próprio campo magnético. Esse é um aspecto que diferencia a força magnética das forças radiais, que possuem direção de atuação coincidente com a reta que passa pelo centro dos corpos em interação, como no caso da força gravitacional.

    No que se refere ao sentido da força magnética, ele pode ser determinado pela regra da mão esquerda, de Fleming. Para utilização dessa regra, o dedo polegar representa o sentido da força magnética (), o dedo indicador representa o sentido do campo magnético (), formando um ângulo de 90° com o polegar, e, por sua vez, o dedo médio representa o sentido da velocidade (), formando um ângulo de 90° com o dedo polegar e com o indicador. Ou seja, as três grandezas vetoriais são perpendiculares entre si. Veja a figura a seguir:

    <>
     http://br.geocities.com/saladefisica8/eletromagnetismo/forca


    Observação: o sentido dessa força magnética é para uma carga positiva. No caso de uma carga negativa, a direção será a mesma, mas o sentido da força será contrário ao dado pela regra da mão esquerda (em vez de apontar para unha, apontará para dentro da mão).

  • segunda-feira, 8 de agosto de 2011

    a relação entre cargas elétrica e campos magnéticos

    Os campos elétrico e magnético tornaram-se conceitos indispensáveis em muitas áreas científicas. Eles constituem o meio intermediário pelo qual as forças elétricas e magnéticas podem ser exercidas no espaço vazio. Os cientistas os consideram como conceitos fundamentais porque não podem ser explicados em termos de idéias ainda mais simples. A despeito do fato de que nossos sentidos não podem percebê-los, eles são tão reais para os cientistas como o ar que respiram.
    Uma revisão de nossos conhecimentos sobre eletricidade e magnetismo revela uma importante relação entre os campos elétrico e magnético. Uma corrente elétrica é meramente um movimento ordenado de cargas elétricas. Estas (as cargas) têm, cada uma, um campo elétrico associado com ela. Uma "corrente de cargas", portanto, carrega com ela um campo elétrico móvel. Mas Oersted provou que uma "corrente de cargas elétricas" produz um campo magnético. Devemos concluir, portanto, que um campo elétrico móvel dá origem a um campo magnético.
    Imaginemos agora um ímã deslocando-se ao lado de um condutor como um pedaço de fio de cobre. O campo magnético móvel induz uma força eletromotriz no fio. Isto significa que uma extremidade do fio obtém uma carga positiva, e o outro, uma carga negativa. Mas essas cargas produzem um campo elétrico. Portanto, um campo elétrico móvel dá origem a um campo elétrico. Como veremos, Maxwell incorporou mais tarde essas idéias gerais em sua teoria eletromagnética --- uma teoria que ligou a eletricidade com a luz e previu também a existência das ondas de rádio.

    terça-feira, 28 de junho de 2011

    qual a diferença entre wh, kwh e gwh

    wh-O watt-hora (Wh) é a medida de energia usualmente utilizada em eletrotécnica. Um Wh é a quantidade de energia utilizada para alimentar uma carga com potência de 1 watt pelo período de uma hora. 1 Wh é equivalente a 3.600 joules

    mwh-Megawatt-hora  equivale a 1.000.000 Wh ou 3,6×109 joules.

    kwh-Quilowatt-hora equivale a 1.000 Wh ou 3,6×106 joules.

    gwh-Gigawatt-hora equivale a 109 Wh ou 3,6×1012 joules.

    consumo de energia eletrica

    A geração de energia no mundo está resumida, em sua grande maioria, pelas fontes de energias tradicionais como petróleo, carvão mineral e gás natural. Tais fontes são poluentes e não-renováveis, mas no futuro, serão substituídas inevitavelmente. Há controvérsias sobre o tempo da duração dos combustíveis fósseis, mas devido a energias limpas e renováveis como biomassa, energia eólica e energia maremotriz e sanções como o Protocolo de Quioto, que cobra de países industriais um nível menor de emissões de poluentes (CO2) na atmosfera, as energias alternativas são um novo modelo de produção de energias econômicas e saudáveis para o meio ambiente.
    O consumo de energia pode refletir tanto o grau de industrialização de um país como um grau de desenvolvimento e bem estar da sua população em termos médios. O consumo de energia nos países mais industrializados é aproximadamente 88 vezes superior ao consumo dos países menos desenvolvidos